A origem do termo “nobre” atribuído a árvores e madeiras no Brasil, vem da Coroa, do Brasil Império, que impôs aos civis uma lei que os proibia de extrair madeira de algumas espécies nativas nascendo assim as expressões “madeira de lei” ou “madeira nobre”, termos até hoje conhecidos no país. As principais qualidades dessas madeiras são a densidade, a resistência e a durabilidade. Atualmente existe um catálogo com mais de 900 espécies de árvores, mas o conceito de “madeira nobre” continua o mesmo . As principais madeiras consideradas nobres, e foram no passado utilizadas na construção civil, construção naval , ferrovias e mobilias, são : Pau-brasil, jacaranda, jatoba, pê, imbuia, pinho, peroba, cedro, mogno brasileiro, cerejeira.
A exploração levou a extinção de várias delas, dando origem a plantios de madeiras populares como o Pinus e o Eucalipto (exotica). Madeiras com certificação tambem podem ser comercializadas: roxinho, massaranduba, angelim, cumaru, garapeira, teca e outras, inclundo o Mogno Africano e o Cedro Australiano.
As ditas madeiras de Lei, do Império, são encontradas nas antigas construções do pais, que quando restauradas, seu material preservado são resignificados em produtos de excelência, beleza e durabilidade, justificando seu preço e valor inestimável.
Galpão Gradim